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Evento do “Vale do Silício” campineiro reúne mais de 3 mil pessoas

O potencial da região de Campinas para figurar como a versão nacional do Vale do Silício, área na Califórnia (Estados Unidos) referência mundial em alta tecnologia, foi exposto no InovaCampinas, que reuniu mais de 3 mil pessoas, no Expo Dom Pedro, no dia 25 de outubro.

Concebido com a proposta de aproximar as pesquisas desenvolvidas na universidade, de empresas que possam ter interesse em licenciar as tecnologias, o encontro serviu para debater sobre inovação, mas também firmar parcerias e negócios.

Um pacote de novidades foi divulgado no evento, como a parceria entre Telefónica, CPqD e a Agência de Inovação (Inova) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que vai apoiar dez startups em Campinas no próximo ano.

Outro anúncio foi a entrada de mais 50 sócios (pessoas físicas) no fundo Inova Ventures Participações (IVP), que injeta recursos em startups. Com os novos investidores, o grupo dobra a quantidade de pessoas auxiliando novas empresas.

Durante o encontro, mais de 130 empresas participaram de uma rodada de negócios com 35 companhias (várias delas com atuação global), interessadas em novos produtos e serviços. Antes do InovaCampinas foi criada uma plataforma que permitiu aos empresários e os potenciais clientes dialogar e marcar as reuniões com antecedência.

A tecnologia de ponta desenvolvida no “Vale do Silício brasileiro” é abrangente e contempla vários setores, como telecomunicações, informática, laboratórios médicos, energia renováveis e biotecnologia.

“Um orgulho para todos os envolvidos, um avanço para os que acreditam no potencial econômico desse polo e de seus reflexos para toda a RMC, a Região Metropolitana de Campinas”, avalia Angelo Frias Neto, diretor-presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis e diretor estadual do Secovi (Sindicato Patronal da Habitação).

O movimento gerado por esse potencial tecnológico tem, na opinião de Frias Neto, reflexos importantes para o mercado imobiliário de toda a região. “O afluxo de pesquisadores e estudantes de todas as partes do país reflete na demanda por moradia e na resposta positiva de empreendedores, que estão atentos às necessidades desse contingente e mantêm os investimentos e lançamentos, tão importantes para fazer girar a economia”, diz.

Somente Campinas tem mais de 12 centros de pesquisa e desenvolvimento como o Ciatec (Companhia de Desenvolvimento do Polo de Alta Tecnologia de Campinas), o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), o Parque Científico e Tecnológico da Unicamp e o Techno Park, além de duas grandes universidades: Unicamp e PUCCamp.

(com informações do Correio Popular)

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